Para se ter ideia do montante do recuo, somando todas as publicações, em 2022, por dia, eram impressos apenas 394.130 exemplares; o equivale a 46,7% do total circulado quatro anos antes, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) nem tinha assumido o Planalto.
Apesar de ser um crítico ferrenho da grande mídia, a queda na circulação não pode ser vista como resultado dos comentários do ex-presidente Bolsonaro, especialistas em comunicação dizem que o recuo também é muito em virtude das redes sociais e internet, que alcançam muito mais gente, muito mais rápido e, muitas vezes, com conteúdo gratuito.
Fora isso, atualmente, até os órgãos dos governos têm as suas próprias contas sociais; o que leva o cidadão a buscar informações diretamente da fonte do que aguardar a notícia ser veiculada no jornal impresso.
Entre os que tiveram diminuição de impressão acentuada, entre 2021 a 2022, estão grandes meios de comunicação como o Folha de S.Paulo (27,4%), Estadão (14,3%), Zero Hora (11,2%) e O Globo (9,5%).
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