26/01/2023

Encontro com ‘líderes latino americanos’ acaba de maneira desmoralizante para Lula.

O passeio de Lula pela Argentina, iniciado na segunda-feira (23) não se resumiu às vergonhosas cerimônias em que ele ficou ‘passando pano’ para o péssimo governo do presidente Alberto Fernandez e fazendo promessas absurdas de financiamentos bilionários e de estabelecer uma inviável moeda única entre os dos países.

Na terça, (24), o ex-sindicalista descondenado ainda teve que ouvir poucas e boas dos presidentes do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no encontro da CELAC, a Comunidade dos Países Latino Americanos e Caribenhos.

Os discursos, extremamente impactantes, com foco na ‘verdadeira defesa da democracia’ e contra a hipocrisia ideológica da esquerda deixaram Fernandez com cara de poucos amigos, enquanto Lula ouviu calado e sem coragem de expressar qualquer reação.

O líder paraguaio citou as manifestações no Peru, que levaram à queda e prisão do presidente e os atos de 8 de janeiro aqui no Brasil, mas lembrou que, enquanto os governos peruano e brasileiro reclamavam, fechavam os olhos para o povo venezuelano que é massacrado por um ditador:

Assim como nos preocupa o que ocorreu no Peru e no Brasil, também nos preocupa o êxodo maciço que vemos na Venezuela - declarou.- Não podemos olhar para o lado, quando mais de 7 milhões de venezuelanos deixaram suas casas pedindo refúgio, disse.

Luis Alberto Lacalle Pou, foi além e disse que a CELAC não poderia “ter o caráter de um clube de amigos ideológicos”, referindo-se à presença de Venezuela, Nicaragua e Cuba. A ilha comunista enviou seu ditador, Miguel Díaz-Canel, enquanto os ditadores da Nicolás Maduro e da Nicaragua, Daniel Ortega, enviaram representantes.

Um do oradores da Declaração de 100 pontos que vamos subscrever. No início desta Declaração, nos pontos 3 e 4, fala-se de respeito à democracia, às instituições e aos direitos humanos. Mas, há países aqui que não respeitam a democracia, nem as instituições, nem os direitos humanos, concluiu.

Vale ressaltar que o êxodo na Venezuela é considerado a maior crise de deslocamento externo do mundo segundo a Organização dos Estados Americanos (OEA), à frente de Síria e até da Ucrânia, em guerra contra a Rússia.

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