O ditador Daniel Ortega, da Nicarágua, grande amigo de Lula, abocanhou o quarto mandato (de cinco anos) consecutivo, em 08/11/2021. Para se “reeleger”, mais uma vez, Ortega mandou prender sete concorrentes de verdade e só “enfrentou” três candidatos fantoches, todos desconhecidos.
Assim, a versão nicaraguense do ditador português Antônio de Oliveira Salazar conseguiu se “reeleger” com 75% do votos depositados, com uma abstenção de cerca de 60% do eleitorado. A história das ditaduras sempre se repete; como farsa, claro.
Como exemplar ditador, Ortega já contabiliza 328 mortos (confirmados!) e cerca de 100 mil exilados (1,5% da população).
Em uma ofensiva contra a oposição, iniciada em junho de 2021, três partidos foram considerados ilegais pelo regime de Ortega e 39 ativistas sociais políticos, empresários e jornalistas foram detidos, incluindo-se aí sete aspirantes à presidência. Desde 2018, 120 opositores foram presos.
Antonia Urrejola, presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos declarou que o regime de Ortega é um Estado policial.
Depois de votar, Ortega chamou os opositores de "terroristas" e "demônios". Também disse que "conspiraram contra a paz" do país.
“De acordo com leis aprovadas em 2020, os detidos foram acusados de atentar contra a soberania, de promover sanções internacionais, "traição à pátria", ou "lavagem de dinheiro", como é o caso da principal aspirante da oposição à presidência, Cristiana Chamorro. Filha da ex-presidente Violeta Barrios (1990-1997), Chamorro se encontra em prisão domiciliar.”
Em suma, Daniel Ortega segue o padrão dos piores ditadores latinos: Oliveira Salazar (Portugal), Francisco Franco (Espanha), Alfredo Stroessner (Paraguai) e Juan Domingo Perón (Argentina).
Como antes Lula já chamara - visivelmente emocionado! - Fidel Castro de “querido”, ele recentemente defendeu Daniel Ortega em entrevista na Espanha.
Pior, comparou o medíocre ditador nicaraguense a Angela Merkel, estadista respeitadíssima na Alemanha e no mundo, tudo para ofensa dos alemães e dos democratas do mundo inteiro.
Sem distinguir um governante democrático que fica anos no poder por vontade do povo de um verme assassino que rouba o poder do povo para escraviza-lo, o Grande Imbecil dispara:
“Se Angela Merkel ficou no governo por dezesseis anos, por que Ortega não pode ficar? Se Felipe Gonzalez ficou quatorze anos no poder, porque Ortega não?”
A jornalista dá a resposta certeira ao Grande Larápio:
“Angela Merkel ficou dezesseis anos no poder e Felipe Gonzalez treze por vontade de seus povos. Nem Merkel, nem Gonzalez prenderam seus contendores para ganhar a eleição.” (Veja a entrevista no vídeo abaixo.)
Este é o “democrático” candidato do STF e do PT que já prometeu reverter as privatizações; claro, para manter os cabides de emprego e garantir a corrupção.
Este é o candidato que já prometeu acabar com o teto de gastos, também por razões óbvias.
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