O processo cobra, entre outra questões, a responsabilização pessoal de Sérgio Moro por ‘lesões graves e irreparáveis à economia nacional e, consequentemente, ao patrimônio das pessoas jurídicas de direito público’ e o ressarcimento financeiro por danos causados ao Estado e a entes de administração pública, inclusive à Petrobras.
O processo, com 73 páginas, cita a condução coercitiva do ex-presidente Lula, o monitoramento e divulgação de conversas telefônicas e, olhem o absurdo, a existência de supostas negociações com integrantes da campanha de Jair Bolsonaro, em 2018.
Moro se manifestou sobre a decisão judicial, em suas redes sociais:
A inversão de valores é completa: Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar à cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista. A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível.
Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação. Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. Todos que lutaram contra a corrupção serão perseguidos na “democracia petista”.
O ex-condenado, aliás, teve todas as condenações contra sí anuladas pelo STF, em abril do ano passado, apesar dos bilhões de reais devolvidos ao erário, as delações premiadas, mais de 3 mil provas e uma dezena de juízes que o condenaram, em três instâncias.
No Brasil, cada dia mais, vale a máxima popular muito comum nas conversas de bares: "É o poste que mija no cachorro"!
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