Lewandowski afirmou que o STF foi decisivo para impedir que o governo federal tivesse o monopólio das decisões nas ações de combate à pandemia de Covid-19, e que o negacionismo do poder executivo teria causado mais mortes pela doença, em fala carregada de contradição.
Barroso preferiu jogar com as palavras, quando disse que ‘era preciso parar de supervalorizar o inimigo e passar a enfrentá-lo, pois eram mais poderosos e representavam a democracia'.
Os ataques, ainda que sem citar nomes, foram claramente dirigidos a Jair Bolsonaro e deixaram o senador Lasier Martins indignado.
Em pronunciamento, ele cobrou providências ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco:
“Não é crível que lá fora, verberando contra o nosso país, foram diante de plateias estrangeiras, se manifestando e criticando um presidente da República, ministros de um poder que não tem essa atribuição”, disse Lasier, ressaltando que, semanas antes, Barroso fez a mesma coisa em outro evento, no Texas.
O Senador prosseguiu relatando as decisões polêmicas e carregadas de ativismo judicial cometidas pelo STF nos últimos anos, mas aproveitou para citar os inquéritos e investigações tocados por Alexandre de Moraes, voltando a exigir a presença dele no congresso ou mesmo a abertura de um processo de impeachment:
“O Senado precisa tomar uma posição. Eu continuo pedindo que se faça, pelo menos, o processo, que se abra o processo, o que não quer dizer que ele vá ser cassado, mas, pelo menos, que venha a responder aqui, no Senado Federal, o ministro Alexandre de Moraes que é o campeão de arbitrariedades”.
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