O lote desembarcou por volta das 4h40, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A distribuição das doses por estado e Distrito Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, seguirá o critério populacional (de acordo com a faixa etária).
A região que receberá o maior percentual de doses será o Sudeste, com 39,18% do total. O estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil, terá 20,73% dos imunizantes.
A expectativa é que sejam entregues 4,3 milhões de doses pediátricas no mês de janeiro, mais 7,2 milhões em fevereiro e 8,4 milhões em março. Para as crianças, o esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de oito semanas.
O imunizante é o único até agora aprovado pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para aplicação nesse público. A CoronaVac ainda aguarda aprovação da agência.
A imunização de crianças não será obrigatória no Brasil, diferentemente de todas as outras imunizações infantis previstas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). Caberá aos pais ou responsáveis dar o aval para a aplicação. O intervalo entre uma aplicação e a outra será de oito semanas.
Apesar de manter nas mãos dos pais a decisão de vacinar ou não as crianças, o Ministério da Saúde voltou atrás em relação à cobrança da prescrição médica como condicionante para a aplicação.
A dose da vacina que será aplicada nas crianças equivale a um terço da usada nos adultos. O imunizante poderá ser armazenado por dez semanas a uma temperatura de 2°C a 8°C. A vacina aplicada em pessoas acima de 12 anos pode ser guardada por quatro semanas após o descongelamento. O frasco do imunizante pediátrico é de cor laranja, enquanto o de adultos é roxo.
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