Quem não é da Igreja da Lava Jato é bandido ou mesmo defensor de um.
Ao não pagar pedágio aos lavajatistas, você é colocado automaticamente na categoria dos sem caráter. Ou você cultua o Super Moro, ou então está do lado dos larápios.
Tal estado mental não difere em nada do de Robespierre e demais jacobinos, que mandaram milhares à guilhotina por cometerem o sacrilégio de não aderir ao credo revolucionário francês.
Por sinal, Robespierre considerava-se incorruptível, possuidor da moralidade suficiente para julgar e condenar os partidários do Antigo Regime.
Dias atrás eu retuitei a publicação de um dos mais acólitos moristas que pedia ao STF a prisão da deputada Bia Kicis (PSL-DF) por ter vazado dados de membros da ANVISA.
O mesmo foi feito na CPI da Pandemia por inúmeros senadores oposicionistas, mas os moristas enragés não viram problema algum. A afetação é demonstrada apenas quando o alvo é ligado ao presidente Bolsonaro.
Algo precisa ficar bastante claro: moristas e petistas não são diferentes em quase nada – muito pelo contrário. Até mesmo no professado combate à corrupção existem similaridades, bem mais do que se pensa e é dito pelos representantes de tais alas.
O PT foi um dos maiores precursores da verborragia moralista na política brasileira. José Dirceu, condenado pelo Mensalão, fez carreira nas inúmeras CPIs dos anos 90.
Ele e seus colegas petistas empreenderam a famigerada campanha ‘’Ética na Política’’, uma engenhoca propagandística que teve como resultado prático a retirada do então presidente Fernando Collor de Mello do cargo. Pouco tempo depois veio o escândalo dos ‘’Anões do Orçamento’’ que desaguou em uma CPI com protagonismo enorme da bancada petista, especialmente de José Genoíno.
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