O reajuste de 4,85% e 8%, respectivamente, leva em conta a prática de preços competitivos adotada há seis anos pela estatal. O que deve resultar em uma elevação de, em média, R$ 0,11 no preço do litro da gasolina e de R$ 0,24 do diesel cobrado aos motoristas nos postos. O aumento nas bombas não é imediato, costuma demorar um pouco.
As altas são as primeiras anunciadas desde o dia 26 de outubro do ano passado. Desde então, os preços praticados pela Petrobras para a gasolina foram reduzidos em R$ 0,10 por litro, a partir do dia 15 de dezembro, e permaneceram estáveis para o diesel.
O aumento ocorre no momento em que o petróleo Brent, tido como referência para o valor global do combustível, aparece cotado em torno de R$ 460 (US$ 82 dólares), com alta de mais de 5% somente nos primeiros dias de janeiro.
Com a variação, a estatal estima que o aumento vai resultar em uma alta de R$ 0,11 na parcela da Petrobras no preço, de R$ 2,26 para R$ 2,37 a cada litro de gasolina vendido nas bombas. Já para o diesel, a parcela arrecadada pela estatal no valor dos postos passará de R$ 3,01 para R$ 3,25 a cada litro vendido, variação de R$ 0,24 por litro.
Os combustíveis foram, junto com alimentos e energia elétrica, responsáveis pela variação de 10,06% da inflação oficial de preços em 2021. Gasolina, diesel, gás de cozinha e etanol dispararam mais de 49% entre janeiro e dezembro.
Combustíveis e café foram os principais 'vilões' da inflação de 2021
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