15/12/2021

Investigações revelam novas suspeitas de corrupção na Petrobras durante o governo do PT

Uma reportagem da Reuters, reproduzida pelo Diário do Poder revelou que a Polícia Federal (PF) descobriu novos contratos com indícios de irregularidades e suspeitas de corrupção na Petrobras, ao longo do ano de 2011, no início do mandato da petista Dilma Rousseff.  Segundo a agência, sua reportagem obteve documentos e informações – por fontes policiais – que demonstram o pagamento de propina para funcionários da estatal brasileira, que teriam fixado o preço do petróleo vendido ao banco JPMorgan Chase em pelo menos quatro compras suspeitas.

Em um dos contratos, o valor da propina, de aproximadamente 150 mil dólares, teria facilitado a compra de 826 mil barris do combustível pelo JPMorgan, no valor de mais de 80 milhões de dólares, na época.  A reportagem cita ainda outras negociações, entre elas, a compra de 305 mil barris, com o preço artificialmente baixo, e um pagamento de propina de 64 mil dólares.

As empresas que teriam intermediado a compra e repassado as propinas são a Oil & Gas Venture Capital Corp (OGVC), que recebeu aproximadamente 150 mil dólares naquele ano e a Consultores EGR.  A matéria da Reuters relata que a “polícia alegou nos autos, que incluem depoimentos de testemunhas e dezenas de páginas de correspondência durante 18 meses em 2011 e 2012”.

“A Petrobras disse à reportagem que tem “tolerância zero em relação a fraudes e corrupção”. A empresa acrescentou que ajudou as autoridades brasileiras em várias investigações relacionadas à corrupção.

O JPMorgan não quis comentar sobre o suposto esquema de suborno.  Nenhuma acusação foi feita na investigação e ainda não está claro se haverá alguma. A Reuters destaca que não tem nenhuma evidência independente estabelecendo que o JPMorgan sabia sobre os pagamentos da EGR à OGVC ou os supostos subornos aos funcionários da Petrobras.

O advogado da OGVC, Rafael de Piro, negou que a empresa tenha alguma vez negociado com o JPMorgan. E não se pronunciou sobre o conteúdo das notas fiscais.”

Se comprovados os atos de corrupção e lavagem de dinheiro, esse será apenas mais um escândalo envolvendo a Petrobras ‘sob as barbas’ de governos petistas, mas que alegam ‘não terem visto e não saberem de nada’.  Talvez aí, a ponta do fio que levará à descoberta de novos esquemas e desvios que parecem não ter mais fim!

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