Em um dos contratos, o valor da propina, de aproximadamente 150 mil dólares, teria facilitado a compra de 826 mil barris do combustível pelo JPMorgan, no valor de mais de 80 milhões de dólares, na época. A reportagem cita ainda outras negociações, entre elas, a compra de 305 mil barris, com o preço artificialmente baixo, e um pagamento de propina de 64 mil dólares.
As empresas que teriam intermediado a compra e repassado as propinas são a Oil & Gas Venture Capital Corp (OGVC), que recebeu aproximadamente 150 mil dólares naquele ano e a Consultores EGR. A matéria da Reuters relata que a “polícia alegou nos autos, que incluem depoimentos de testemunhas e dezenas de páginas de correspondência durante 18 meses em 2011 e 2012”.
“A Petrobras disse à reportagem que tem “tolerância zero em relação a fraudes e corrupção”. A empresa acrescentou que ajudou as autoridades brasileiras em várias investigações relacionadas à corrupção.
O JPMorgan não quis comentar sobre o suposto esquema de suborno. Nenhuma acusação foi feita na investigação e ainda não está claro se haverá alguma. A Reuters destaca que não tem nenhuma evidência independente estabelecendo que o JPMorgan sabia sobre os pagamentos da EGR à OGVC ou os supostos subornos aos funcionários da Petrobras.
O advogado da OGVC, Rafael de Piro, negou que a empresa tenha alguma vez negociado com o JPMorgan. E não se pronunciou sobre o conteúdo das notas fiscais.”
Se comprovados os atos de corrupção e lavagem de dinheiro, esse será apenas mais um escândalo envolvendo a Petrobras ‘sob as barbas’ de governos petistas, mas que alegam ‘não terem visto e não saberem de nada’. Talvez aí, a ponta do fio que levará à descoberta de novos esquemas e desvios que parecem não ter mais fim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA POSTAGEM SERÁ PUBLICADA DEPOIS DE SER MODERADA. OBRIGADO!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.