No Brasil, o melhor exemplo teria sido Getúlio Vargas, seguido por Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart – todos considerados “populistas”.
Há uma imensa diferença entre ser um político popular ou um político populista, mas nossos políticos parecem sempre desconhecer essa diferença.
Um político fica popular ao poupar dinheiro público, enquanto um político populista esbanja dinheiro público pensando que vai ficar popular.
Por exemplo, o Fundão Eleitoral é uma proposta populista. Uma Reforma Tributária, uma Reforma Administrativa e uma Desoneração da Folha de Pagamentos - se forem bem feitas - tem potencial para serem propostas populares. O desafio, como sempre, é que muitos políticos olham primeiro para os seus próprios interesses e em último para os interesses do país.
Comprar espaços na mídia para falar bem de um Governo é uma medida populista. Denunciar essa medida - atraindo críticas ferozes da mídia por causa disso - é uma medida popular.Não é por acaso que o Presidente Bolsonaro é aclamado aonde vai, em qualquer canto do país. Gostem ou não, ao agir assim ele segue sendo popular sem ser necessariamente populista.
O populismo floresceu na América Latina exatamente por isso: os eleitores trocavam votos por dentaduras (e outros favores), por falta de conhecimento político.
Imitando a Escócia, Nova Zelândia e uma experiência controversa na Índia, Deputados tentam aprovar um Projeto de Lei tornando obrigatória a distribuição de absorventes higiênicos para mulheres de baixa renda no Brasil. Não tenho nada contra.
“Dispõe sobre a distribuição de absorventes higiênicos em espaços públicos”, que depois foi arquivado.
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