“Politicagem barata” foi assim que o senador Flávio Bolsonaro definiu os critérios da CPI da Covid para indiciar 79 pessoas, a maioria delas sem nenhuma conexão com a área de saúde ou aquisição de insumos.
O relator Renan Calheiros chegou a incluir um senador gaúcho, Luiz Carlos Heinze, simplesmente porque discutiu com ele – nesse caso Calheiros teve que recuar para não se expor (mais) ao ridículo.
Flavio ainda criticou o senador Humberto Costa (PT-PE) por não ter feito nada quanto aos Hospitais federais do Rio de Janeiro, Costa seria responsável pela investigação.
O senador pernambucano não achou nada de errado na aplicação das verbas federais no Rio. Foi desmentido pela ALERJ (assembleia legislativa ) que cassou o governador Wilson Witzel exatamente por esses desvios de verbas que Humberto Costa “não encontrou”.
Flavio Bolsonaro fulminou “foi como se colocasse um vampiro para tomar conta de banco de sangue”. Numa indireta nada sutil ao apelido de Humberto Costa ‘vampiro’.
O apelido vem da ‘Operação Vampiro’ pela Policia Federal em 2004 que envolvia a licitação de hemoderivados. Humberto Costa era Ministro da Saúde à época.
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