04/10/2021

Finalmente o Brasil ingressa na Organização Europeia para Pesquisa Nuclear

Uma adesão pleiteada pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, foi finalmente atendida. O Brasil agora faz parte da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), que opera o mais potente acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC).
O conselho da organização aceitou o país como membro associado. Em junho de 2019, o ministro Marcos Pontes, em visita às instalações do centro, em Genebra na Suíça, reafirmou a disposição do Brasil em ser associado à instituição. Em agosto deste ano, Pontes e uma comitiva do ministério, estiveram no CERN para se reunir com diretores e reforçar o pedido de adesão do Brasil à organização.
Em agosto, durante o webinário “Associação do Brasil ao CERN: oportunidades e desafios”, realizado em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o ministro Marcos Pontes destacou a importância para o Brasil da participação no centro.
“O Brasil tem aguardado desde 2009 a concretização desse sonho da comunidade científica, do setor produtivo e da educação do país. É um sonho antigo que vamos efetivar agora. O país precisa ser efetivado como membro associado ao CERN”
Durante o programa 'Bate-Papo Ciência e Tecnologia no Dia a Dia', no dia 17 de agosto, onde foi debatida a participação do Brasil no CERN, o diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), unidade de pesquisa vinculada ao MCTI, Ronald Cintra Shellard, explicou a importância desta iniciativa para a ciência nacional.
“Antes tarde do que nunca. Eu acho que a iniciativa que o ministro está tomando é absolutamente essencial. Eu converso com as pessoas na rua sobre essas coisas e acho que todo cidadão brasileiro vai ver isso como sendo um grande passo para o nosso país”.

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