Direto da Costa Rica, sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos, onde foi apresentar denúncia contra o ministro Alexandre de Moraes pela prisão do deputado federal Daniel Silveira, Eustáquio fez um verdadeiro raio-x do turbulento cenário político brasileiro:
Fui brutalmente espancado, agredido e torturado na prisão. A PGR arquivou o inquérito nº 4828, que chamavam de atos antidemocráticos, e descobriram que nada pesava sobre mim.
Diante disso, fui declarado inocente, nem acusado fui, nem denunciado fui, mas meu sigilo telefônico continua sendo quebrado”, explicou.
Eustáquio criticou duramente a postura da Câmara em relação ao deputado Daniel Silveira:
“O presidente da Câmara se ajoelhou ao STF. Eu não estou aqui para criticar o Arthur Lira, mas eu quero dizer para vocês que o Arthur Lira tem vários processos no STF.
E, quando ele é investigado pelo STF, ele tem nas mãos a possibilidade de desafiar o STF, mas com vários processos, ele não faz.
A Constituição é muito clara: Daniel não pode estar preso sem anuência do Congresso Nacional, ou seja, se o Congresso Nacional falar ‘revoga a prisão do Daniel Silveira’, a prisão tem que ser revogada no ato que isso for julgado em plenário”, analisou.
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