O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), afirmou, nesta quarta-feira (17), que o Brasil vive “um momento mais grave e precisa de medidas mais duras”. Para Barros, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve concentrar esforços para acelerar a vacinação e a entrega dos lotes já adquiridos.
“Eu tenho confiança que o Marcelo Queiroga, médico, experimente, muito articulado com a classe política, saberá convencer o Governo de que esse momento da pandemia é diferente daquele do início. É mais grave e precisa de medidas mais duras”, disse ele, em entrevista à GloboNews.
“A tarefa é acelerar a vacinação, negociar adiantamento da entrega de doses e trazer novos fornecedores. E com isso nós podemos avançar. Temos 38 mil salas de vacinação no Brasil, podemos rapidamente imunizar a população, mas é preciso ter vacinas entregues”, acrescentou.
No comparativo entre o Brasil e outros países, Barros lembrou que, mesmo com as dificuldades na aprovação de mais vacinas, o sistema de saúde brasileiro está fazendo um trabalho exemplar no enfrentamento do vírus.
“Olhe bem a estatística de mortes por milhão. Reino Unido, em 4º lugar. EUA, em 11º lugar. Brasil, em 22º lugar. Então, nosso sistema de saúde responde, está melhor do que a maioria dos outros países. Mas o Brasil é o 5º no mundo em número de vacinados”, disse o deputado para a Globonews, lamentando, ainda, o atraso na aprovação de outras vacinas para acelerar o Plano Nacional de Imunização do Governo Federal.
De acordo com ele, o Ministério da Saúde aguarda aprovação da Anvisa para liberar outras vacinas no País. “Há três vacinas aprovadas no Brasil, a Coronavac, a Astrazeneca e a Pfizer, mas temos praticamente dez vacinas compradas pelo Ministério da Saúde, com data de entrega aguardando aprovação da Anvisa. Essas vacinas estão sendo usadas largamente em outros países.”
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