À imprensa, o vice Mourão afirmou que não foi convidado para a reunião, mas que não estava incomodado com a situação. “Não fui convidado, não fui chamado. Então acredito que o presidente julgou que era desnecessária a minha presença. Não estou incomodado, não”, afirmou o vice-presidente.
A ausência de Mourão na reunião desta terça-feira (9) é mais um indício do racha entre o presidente e o vice-presidente da República. Segundo auxiliares da presidência, Bolsonaro entende que Mourão usa informações de reuniões do governo para dar declarações à imprensa, nas quais rebate algumas ações e pontos de vista do presidente.
Dois episódios recentes desgastaram ainda mais a relação entre Mourão e Bolsonaro. No fim de janeiro, Ricardo Roesch Morato Filho, chefe da assessoria parlamentar do vice-presidente, insinuou um possível impeachment de Bolsonaro em conversa com o chefe de gabinete de um deputado, cujo nome não foi revelado. Em 28 de janeiro, Mourão exonerou Morato Filho.
Além disso, em 27 de janeiro, Mourão sinalizou que o governo poderia trocar “alguns ministros”, entre eles o das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. No dia seguinte, Bolsonaro saiu em defesa do chanceler, argumentando que se a mídia fala mal de algum ministro, é porque ele deve ser competente. (com agência Sputnik Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA POSTAGEM SERÁ PUBLICADA DEPOIS DE SER MODERADA. OBRIGADO!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.