O megaempresário Valdinei da Silva, dirigente da Associação Comercial e Industrial da Cascavel, uma das lideranças mais respeitadas no Oeste do Paraná, não consegue dissimular sua indignação com a proposta do “novo pedágio” que será licitado no segundo semestre, e a forma de encaminhá-la. Em entrevista ao radialista Valdomiro Cantini ele foi duro. Disse que os donos e gestores do pedágio “têm as mãos sujas de sangue”, pela exploração abusiva e o não cumprimento de cláusulas de contratos e realização de obras acordadas.
No modelo em vigência, o Oeste do Paraná ficou 23 anos pagando e esperando por obras que não aconteceram. Uma enorme soma de recursos foi deixada nas praças de pedágio e praticamente nada em favor dos usuários foi feito. A nova preocupação, com a proposta do governo federal de outorga onerosa, O contrato realizado em 1997 também era da mesma forma, com outorga que na época não era em valores a união mas sim em obras adicionais ao PER (Plano de Exploração Rodoviária) original, porem o tempo deixou claro que a outorga pouco influenciou na garantia da execução das obras, as tarifas foram preservadas na sua totalidade e isso não garantiu as obras, a captura do sistema pelas empresas e interessados foi algo cinematográfico tanto que em uma ato de sorte eles foram pegos pela operação lava jato e desmantelou um dos maiores absurdos já registrados em concessões de rodovias do país.
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