Mônica Bergamo – O governo do presidente Jair Bolsonaro não perdeu a esperança em uma reeleição do presidente Donald Trump nos EUA. A eventual derrota do republicano, no entanto, é vista por ministros como preocupante: entre outras coisas, ela levaria o Brasil a um isolamento em organismos multilaterais.
Na análise de um ministro próximo de Bolsonaro, o Brasil, com os EUA, acaba se alinhando hoje com o equivalente “a 30% do mundo”.
Com a derrota de Trump, ficaria sem companhia relevante.
Um outro integrante da equipe ministerial prevê que a derrota de Trump levará inexoravelmente à saída do ministro Ricardo Salles da pasta do Meio Ambiente —mas desde que a imprensa não pressione o presidente para a demissão.
A aposta é que Ernesto Araújo também seja retirado do Itamaraty —ou que pelo menos trabalhe em silêncio, moderando o discurso de direita.
A vitória do democrata Joe Biden, nessas análises, levaria Bolsonaro a um redirecionamento em certas áreas —mas não ao distanciamento dos EUA, que levariam em conta que o Brasil é uma das maiores economias do mundo.
A expectativa da equipe de Bolsonaro recai sobre os estados de Pensilvânia, Ohio e Flórida, considerados pêndulos e onde a situação entre os dois candidatos é de empate técnico.
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