Para Wajngarten, o fato de o PT e outros partidos de esquerda terem obtido resultados modestos se deve ao trabalho de Bolsonaro para combater essas agremiações.
O secretário comete algumas imprecisões na análise, como quando cita candidatos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teria apoiado. “[O PT] ficou sozinho no discurso e fez surgir outras ‘lideranças’ como Boulos e João Campos –dois candidatos que Lula não apoiou”.
Na realidade, Lula apoiou Guilherme Boulos (Psol) em São Paulo e até gravou um vídeo fazendo essa declaração explícita de voto.
Num outro trecho, Wajngarten chama os partidos do Centrão de “base governista”. Eis o que escreveu o secretário: “Outro aspecto a ser realçado é que os partidos da base governista do Centrão –PP, PSD, Republicanos e outros– tiveram excelente desempenho eleitoral, derrubando a supremacia do MDB e PSDB no comando do número de prefeituras brasileiras”. As informações são do Poder360.
Nem todos os partidos citados se dizem oficialmente “da base governista”. Uma dessas legendas, o PSD, de Gilberto Kassab, sempre faz questão de frisar que não tem desejo de receber cargos do governo e que votará conforme suas convicções no Congresso. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, é filiado ao PSD, mas sempre que pode Kassab diz que essa participação na Esplanada é em caráter pessoal, e não partidário.
O secretário de Comunicação do Planalto também aproveita para minimizar o papel do prefeito reeleito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que seria apenas um “ventríloquo” do governador paulista, o também tucano João Doria:
“No discurso de vitória eleitoral, ele se tornou ventríloquo do governador João Doria, repetindo os motes de que a ciência e moderação devem prevalecer em São Paulo. Com a previsão de que “restam poucos dias para o negacionismo”.
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