O ex-senador e ex-governador Roberto Requião elegeu-se mais de uma vez com a promessa “comigo o pedágio baixa ou acaba”. Nem uma coisa nem outra. Com ele no governo por 12 anos o pedágio ficou mais caro e em vez de acabar, ampliou sua exploração.
Agora, que os contratos vencem no ano ano que vem, com Requião fora do jogo da política, degredado pelo voto da maioria, os políticos paranaenses querem baixa o preço do pedágio e acabar com uma exploração absurda feita pelas empresas que exploram o negócio mais lucrativo no Estado, mais lucrativo inclusive que os ilícitos, como o tráfico de droga e de armas, diz um economista nativo. Um estudo feito pelo deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli mostra até onde vai esse absurdo no Paraná.
Pois bem, alguém acredita que desta vez o pedágio será controlado? Oremos, recomendava o pastor Elias. Os deputados federais e três senadores da bancada paranaense no Congresso Nacional defendem, de forma unânime, que o novo modelo das concessões do pedágio nas rodovias estaduais e federais tenha como ponto central o menor preço das tarifas e sem cobrança de outorga. Os atuais contratos vencem em novembro de 2021 e o governo de Jair Bolsonaro quer adotar um sistema que encarece e repete os mesmos preços altos ou até maiores que os de hoje.
O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) fez um estudo que mostra que, caso o modelo adotado seja o de concessão onerosa, como são os atuais contratos, os motoristas paranaenses vão continuar a pagar as tarifas mais caras do Brasil. O estudo apresenta uma análise completa da situação do pedágio nos 2,5 mil quilômetros das rodovias do Anel de Integração. Romanelli também dispôs o estudo aos deputados da Frente Parlamentar de Encerramento dos Contratos de Pedágio, criada na Assembleia Legislativa, e que debate a questão do encerramento dos contratos de pedágio e o novo modelo de concessão.
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