líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, deputado federal paranaense Ricardo Barros (PP), admitiu hoje que a proposta do Executivo de reforma tributária deve incluir a criação de um novo imposto para compensar a desoneração da folha de pagamento das empresas. Segundo ele, sem isso, não há como promover a desoneração e reduzir o custo de contratações.
“Se não criarmos um novo tributo, nós não teremos a desoneração da folha”, disse Barros em entrevista ao portal Uol. Barroa lega que não se trata de aumento da carga, o sofre resistência dos parlamentares da base governista, mas uma substituição. As informações são do Bem Paraná.
De acordo com o paranaense, o governo deve apresentar na semana que vem, de forma unificada, suas contribuições finais ao Congresso para a reforma. Segundo o líder, o esforço é pela busca de soluções que envolvem ainda a desindexação de recursos para liberar espaço a um programa de distribuição de renda, e também a aprovação de um novo imposto que possibilite a desonerações da folha de pagamento.
Barros insiste na necessidade de unificação do discurso do governo. “É assim que temos que seguir daqui para frente com o pacote novo da reforma tributária, as novas medidas da reforma tributária que precisam ser entregues pelo governo”, disse Barros em live da Necton Investimentos. “Estamos construindo isso para uma semana que vem”, afirmou.
A ideia e que o governo trabalhe nos temas até a próxima semana para transferir ao Congresso a tarefa de tocar os temas. “O governo vai entregar ao Congresso como suas contribuições finais, e é para isso que nós estamos trabalhando agora, até o final de semana, e tentamos abrir uma semana com isso decidido para que o Congresso tome decisões se vão ou não avançar nessas questões. Se não tem uma coisa, não tem outra “, requerido.
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