Vai ser um espanto. O governo prepara agora a reforma patrimonialista. Será o lançamento de amplo programa de desmobilização de ativos da União, servindo de pé de apoio para a retomada economia pós-pandemia. O governo poderia criar um orçamento específico para investimentos, notadamente na infraestrutura, a partir de um funding obtido com concessões, privatizações e venda de imóveis. Os recursos ficariam circunscritos ao financiamento de projetos novos. Outro ponto importante seria a modelagem do programa, que dependeria da utilização de sofisticados instrumentos financeiros, como recebíveis e debêntures com garantias públicas.
Desde que chegou ao governo, Paulo Guedes fala na privatização do Banco do Brasil. Na polêmica reunião ministerial de 22 de abril, com direito a um palavrão, Guedes voltou ao assunto querendo acelerar a venda. Ele tem pronto estudos sobre a privatização do BB há meses. Guedes também acredita que, no pós-pandemia, a venda de uma grande estatal, além de fôlego (a Wells Fargo é o primeiro grande candidato), abriria o caminho para compor na retomada do desenvolvimento.
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