Duas capitais do Sul do país recuaram, nesta semana, nas regras de afrouxamento da quarentena imposta para o combate à pandemia do coronavírus. Curitiba e Porto Alegre, que começaram a permitir o funcionamento de parte das atividades econômicas não essenciais, decidiram restringir novamente locais que foram reabertos, como bares, academias, templos religiosos e shoppings. As cidades, que até então estavam controlando a doença, viram uma aceleração da curva de contágio da doença e de internações em UTI após a liberação de algumas atividades e a diminuição do isolamento social recomendado pela OMS. Esse movimento de abre-e-fecha, que já foi registrado em outros municípios do país, deve se tornar comum nos próximos meses e retardar a retomada da economia brasileira, segundo analistas entrevistados pelo EL PAÍS.
Com camelôs na rua e igrejas abertas, Rio pode colapsar com casos de covid-19 multiplicados por reabertura
Na rua 25 de Março, um polo de comércio no centro da cidade que também abastece o interior de São Paulo e até outros Estados, o dia foi movimentado. Na foto, a Ladeira Porto Geral.
“O que vemos é que existe uma pressão muito grande para que o setor produtivo volte. Mas a experiência internacional já demonstrou que, quando de fato há um relaxamento antes de uma queda acentuada e constante dos casos por vários dias, há essa volta ao isolamento e a economia sofre ainda mais”, afirma Juliana Inhasz, coordenadora da graduação em Economia no Insper.
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