16/09/2019
‘Brazil abaixo de tudo’, por Mary Zaidan
artigo de Mary Zaidan
Não há comprovação alguma da força eleitoral de um boné. Mas os candidatos e mandatários adoram a peça. Para cada ocasião o capelo ganha um apelo. Não raro, patético, exposto pelo político apenas para exibir o que imagina saber que o público da ocasião deseja.
O ex-Lula, hoje preso em Curitiba, vestia a cabeça com coloridas marcas do MST, da Caixa e de outros tantos, como o de hip hop, ritmo que possivelmente ele nem conhecia. Na campanha de 2006, até o insosso Geraldo Alckmin conseguiu arrancar gargalhadas ao cair no ridículo de aparecer enfiado em um jaleco de estatais, adornando a careca com um boné do Banco do Brasil para se mostrar contrário às privatizações que seu partido defendia.
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