A legenda esquerdista passou anos falando sobre uma tal de "Frente Ampla", que reunisse todos os que eram contra o Governo Bolsonaro, ajuntou muitos adversários de longa data em prol do "sonho" de construir um país mais justo, democrático e eclético. Mas, dois meses após ganhar as eleições com o apoio dos aliados, o PT resiste em convocá-los para assumir algum cargo no terceiro mandato do ex-presidiário.
Aos 77 anos de idade, nenhum arrependimento e muita vingança, o ex-condenado da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, tem colocado nos melhores postos somente gente do partido ou com forte ligação pessoal. Fernando Haddad vai para a Fazenda; Margareth Menezes, amiga de Janja, estará na Cultura; Rui Costa (Casa Civil); Paulo Vieira (Relações Exteriores); José Múcio (Defesa); Flávio Dino (Justiça) e por aí vai. São 37 pastas. Quatorze a mais do que o Governo Bolsonaro.
O PSB, partido que já esteve com ele em outros governos, e com quem já brigou e fez as pazes diversas vezes, tem reclamado que o PT só indica nomes próprios. Nem mesmo Flávio Dino era da legenda. Trocou de sigla meses antes da eleição por questão estratégica.
A centralização de todos os poderes é tão notória que até Marina Silva (Rede), Simone Tebet (MDB) e Izolda Cela (PDT), integrantes de legendas que apoiaram a campanha do ex-presidiário, estão sendo colocadas de escanteio. Havia uma esperança de que elas fossem indicadas para os respectivos Ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e da Educação. Mas, nada foi ainda confirmado.
Um parte do PT afirma que, para a Educação, o escolhido já é Camilo Santana (PT-CE) e para as outras pastas também deverão ser nomes ligados à sigla. Só resta mesmo o apito final.
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