Adauto foi ministro dos Transportes de Lula, entre 2003 e 2004, e também foi deputado federal no mesmo período. Mas, candidato à Prefeitura de Uberaba (MG), ele venceu a disputa e conseguiu o posto, onde permanceu até 2012.
No comando da cidade, Adauto, no entanto, teve um desempenho vexatório. Ele foi acusado de contratar apadrinhados e é suspeito de envolvimento na compra de remédios que jamais foram entregues. Ele nega, mas como o caso segue em andamento na Justiça, ele teve os direitos políticos suspensos. Ah, e o nome dele no Mensalão... Bem, isso é coisa do passado, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF) porque, por lá, o comunista foi inocentado.
O fato é que agora, assim como Mantega, ele não pode assumir nada no Governo Lula. Mas, "os amigos do Rei" têm as suas exceções. O próprio Lula não deveria ter concorrido à eleição presidencial deste ano, se tivesse sido levada em consideração a Lei da Ficha Limpa. Ou mesmo se os ministros do STF não tivessem anulado em uma "canetada" todas as sentenças do petista na "Lava-Jato". Magistrados esses que, à propósito, foram indicados durante a Era PT-MDB.
Assim, Lula segue rumo à rampa do Planalto em janeiro de 2023 e os amigos dele, como Adauto, que adora ventilar nos bastidores ser íntimo do presidente eleito, vão, aos poucos, provando que as leis no Brasil são mais frágeis do que palavras que voam ao vento: se espalham como muita rapidez e tornam-se impossíveis de ser controladas.
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