A decisão de Bolsonaro foi confirmada na sexta-feira, na assinatura do termo de posse, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
A partir de agora, depois do próprio presidente, que é o comandante supremo das Forças Armadas, Nogueira será o segundo na linha de comando.
"Honrado com a distinção de ter sido nomeado, agradeço ao senhor presidente da República por confiar à minha pessoa a condução das políticas setoriais de uma das áreas essenciais para a soberania e para a própria existência do Estado brasileiro. Recebo essa missão com entusiasmo e muita vibração", afirmou o novo ministro.
O currículo de Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, natural de Iguatu, no Ceará, é impressionante. Ele ingressou nas Forças Armadas pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1977, tornando-se aspirante a oficial da Arma de Infantaria em 1980. Como general, chefiou o Estado-Maior do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande (MS); a 16ª Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé (AM); o Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, em Manaus (AM); o Comando Logístico do Hospital das Forças Armadas, em Brasília (DF); e o Comando Militar do Norte, em Belém (PA).
O novo ministro da Defesa chega com mão de ferro, em um momento em que Marinha, Exército e Aeronáutica terão um papel vital na garantia de que o jogo da política seja praticado dentro das quatro linhas da Constituição.
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