O chefe de Estado revelou que o país tem matéria-prima em abundância, o potássio, para fazer o produto em território nacional, na Foz do Rio Madeira, que é reserva indígena. Contudo, o novo Marco Temporal (que delimita mais áreas indígenas) está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aprovado, perdem-se duas faixas: uma do tamanho da Região Sul e a outra equivalente ao Estado de São Paulo.
- Nós temos fertilizantes no Brasil, na Foz do Rio Madeira. Tem potássio em abundância, mas é uma reserva indígena. Por que não explorar isso aí? O Brasil foi, em parte, inviabilizado no passado com a indústria da demarcação de terras indígenas - explicou.
- Está no Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão de um novo Marco Temporal (que vai delimitar novamente essas áreas). Tá 1 a 1 o placar. As vistas está com o ministro Alexandre de Moraes. Vamos supor que esse novo Marco Temporal seja reconhecido: uma outra área, o somatório dessas áreas (indígenas) que surgem no Brasil equivalem a uma Região Sul. Nós já temos o equivalente à Região Sudeste demarcado como terra indígena e, pela localização geográfica, nós eliminaremos uma outra do tamanho de São Paulo - lamentou.
- Nós trazemos problemas para nós mesmos - finalizou.
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