Segundo o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, a proposta é distribuir o efetivo por dez bases operacionais, e reforçar o patrulhamento, principalmente no sul do Amazonas e no Pará.
De acordo com Leite, a ação de combate a atividades predatórias lançada nesta sexta é diferente da Operação Guardiões do Bioma já realizada em 2021 para combater as queimadas no Pantanal, Cerrado e na Amazônia.
"A [operação] Guardiões do Bioma contra incêndios vai se repetir este ano, abrangendo o Pantanal, o sul do Amazonas e parte do Cerrado. Já a Guardiões do Bioma Desmatamento é uma força especial com foco no bioma amazônico", disse o ministro Joaquim Leite.
Ainda segundo o ministro, a iniciativa promoverá uma maior integração entre os vários órgãos públicos responsáveis por coibir atividades ilegais e proteger a flora e a fauna.
"O mais importante desta operação é que estamos integrando os sistemas de informação, a inteligência de combate aos crimes, especialmente ao crime organizado, o que inclui os ilícitos ambientais", disse Leite, acrescentando que "quando cruzamos as informações sobre os crimes ambientais com as do crime organizado, conseguimos ser muito mais eficientes".
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, também destacou a importância da integração entre os órgãos públicos.
"Vamos trabalhar para estarmos mais próximos de onde os crimes acontecem para, assim, podermos chegar mais rápido", disse Torres.
Em fevereiro, o ministro Joaquim Leite já havia antecipado algo sobre a iniciativa interministerial.
“Estamos no caminho certo. Consideramos o crime ambiental uma obrigação do Estado atuar. E tem atuado. A PF tem atuado de forma integrada para combater o desmatamento”, disse o ministro.
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