A nação sabe que há um fígado atuando no topo do poder judiciário reproduzindo, em bile, aquilo que supõe ser o objetivo dos fantasmas que lhe povoam a mente.
Em “defesa da democracia e das instituições”, acabe-se com elas...
Esse Brasil percebeu, na perenização dos inquéritos que Alexandre de Moraes comanda, o intuito de transformá-los em instrumento de coerção da liberdade de expressão.
Suas maiores vítimas são os comunicadores que com maior eficácia e impacto junto à opinião pública desnudaram os abusos por ele praticados, traduziram ao bom português suas ameaças e interpretaram o tom belicoso de suas manifestações.
Implacável como o inspetor Jalvert de “Os miseráveis”, e sob os aplausos da Globo, o ministro os tomou por inimigos e avançou sobre eles. Puniu-os preventivamente, sem coisa julgada. Cortou-lhes as fontes de sobrevivência! Atrapalhou a vida de famílias. Fez da prisão preventiva instrumento de terror.
O mal se propagou pelas instituições e a Globo não viu.
Ao não suspender os atos truculentos de seu colega, os demais ministros fizeram do STF um poder jacobino.
Ao não reagir, a atual composição do Senado Federal irá para as urnas de 2022 e de 2026 carregando sobre os ombros o imperdoável pecado de sua omissão. O Senado brasileiro se tornou um inédito poder colegiado que prevarica.
A Câmara dos Deputados, ao homologar a prisão do deputado Daniel Silveira, evidenciou ser formada, majoritariamente, por desfibrados e engravatados comandantes do navio de cruzeiro Costa Concordia.
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