A prefeitura decretou estado de calamidade pública. Segundo o Corpo de Bombeiros, 180 militares estão trabalhando para socorrer as vítimas. Ainda não há informações sobre o número de feridos, de desaparecidos e de pessoas desabrigadas.
Por meio de nota, a Defesa Civil informou que até o momento, no Morro da Oficina, no Alto da Serra, é estimado que 80 casas tenham sido afetadas, e também há registros nas regiões de 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Whashington Luiz e Coronel Veiga.
O órgão afirma que agentes das secretarias de Obras, de Serviço, Segurança e Ordem Pública, Saúde, Educação, além da COMDEP e CPTrans também trabalham no atendimento da população e recuperação da cidade.
Além dos bombeiros e funcionários da Defesa Civil, agentes da 105º e 106º Delegacia de Polícia, do Exército, da Polícia Militar e Rodoviária também dão suporte às operações.
O governador Cláudio Castro (PL) está na cidade e se reuniu na madrugada com secretários estaduais para coordenador o trabalho de resgate e reconstrução da cidade. Em vídeo nas redes sociais, Castro afirmou que "os maquinários das secretarias de Infraestrutura e Obras, das Cidades, do Ambiente e de Agricultura, além de equipamentos usados pela Cedae, estarão rumo ao município para ajudar na limpeza das ruas e vias atingidas pelas chuvas."
De acordo com a Defesa Civil, 184 pessoas foram acolhidas nos pontos de apoio localizados no Centro, em São Sebastião, Vila Felipe, Alto Independência, Bingen, Dr. Thouzete e Chácara Flora.
O ministro Rogério Marinho determinou a ida do secretário nacional de Defesa Civil ao município para acompanhar o resgate. "Estamos em contato com a prefeitura e faremos todos os esforços para socorrer as vítimas. Nossa Defesa Civil Nacional está trabalhando com as defesas civis do estado e município", afirmou.
O volume de precipitação na região foi extremamente acima do normal nesta terça. Em seis horas, choveu o total que era esperado para todo o mês de fevereiro. As enxurradas fecharam as ruas de acesso ao centro da cidade e causaram a suspensão do fornecimento de energia em algumas regiões. A correnteza ainda arrastou carros, invadiu lojas, mercados. Vídeos nas redes sociais também mostraram o desabamento de uma escola da cidade.
No verão de 2011, Petrópolis registrou uma das maiores tragédias ambientais da história do Brasil, após fortes temporais. As autoridades estimam que 918 pessoas morreram e 30 mil ficaram desabrigadas após o episódio.
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