"Não vamos recuar e ficar quietos, ouvindo as ameaças de sanções dos Estados Unidos", afirmou a embaixada em um texto publicado em sua página do Facebook. "É Washington e não Moscou que gera tensões", completa a nota.
A nota foi divulgada poucas horas de uma conversa por telefone entre o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado americano, Antony Blinken, para abordar a questão da Ucrânia.
As tensões entre os dois países aumentaram nas últimas semanas com as acusações americanas de que a Rússia planeja invadir a Ucrânia.
A Casa Branca afirmou na última segunda-feira (31) que está preparada para impor sanções contra pessoas próximas do presidente russo, Vladimir Putin, em caso de um ataque.
O presidente americano Joe Biden advertiu Putin sobre grandes sanções coordenadas pelos países ocidentais em resposta a uma invasão da Ucrânia.
A Rússia concentrou mais de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia, o que provocou temores no Ocidente sobre a preparação de uma ofensiva.
A embaixada russa afirmou que os soldados "não ameaçam ninguém" e que o país tem o "direito soberano" de mobilizar suas Forças Armadas em seu território.
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