O presidente, entretanto, dirigiu-se diretamente aos presidentes do senado, Rodrigo Pacheco e da câmara, Arthur Lira, cobrando agilidade em votações de propostas que estão paradas e aguardam uma análise definitiva, como da portabilidade da conta de luz e a reforma tributária.
Em sua fala, Bolsonaro deu um recado direto aos que tentarem impor qualquer tipo de censura ou imposição contra a liberdade do cidadão e da mídia:
“Os senhores nunca me verão vir aqui neste parlamento pedir a regulamentação da mídia e da internet. E eu espero que isso não seja regulamentado por qualquer outro poder. A nossa liberdade acima de tudo.
Ao entregar a presente mensagem presidencial, reiteramos nosso compromisso com o Brasil, com o povo brasileiro e reafirmamos nosso objetivo de construir um país mais justo, próspero e voltado ao cidadão.
Me sinto hoje parlamentar aqui também. Não deixemos que qualquer um de nós, quem quer que esteja no planalto central, de regular a mídia, não interessa por que, com qual intenção ou objetivo. A nossa liberdade, a liberdade de imprensa, garantida em nossa Constituição, não pode ser violada por quem quer que seja neste país”.
Vale lembrar que, duas cadeiras ao lado de Bolsonaro, sentava-se o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que falou em seguida, em um discurso rápido e sem tocar no assunto.
Uma mensagem duríssima, direta e com endereço certo.
Para bom entendedor, meia palavra basta e, ao que parece, a paciência do presidente voltou ao mesmo limite de 7 de setembro de 2021.
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