Segundo a tela de rastreio apresentada pela reportagem, a carta foi postada em 17 de dezembro e as tentativas frustradas de entrega ocorreram nos dias dias 26, 27 (duas vezes) e 29.
“Em duas situações o carteiro não foi atendido. Nas outras duas, a empresa estava sem expediente”, diz o texto.
Na carta, que pode ser lida aqui na íntegra (em inglês), Barroso faz um convite a Pavel, para que agendem um encontro para acertarem uma parceria ou colaboração na ‘checagem’ (censura?) das mensagens postadas no aplicativo por usuários brasileiros, com o objetivo de inibir a propagação de ‘fake news’.
A matéria ainda ressalta que o TSE acabou de renovar uma ‘parceria’, nos mesmos moldes, “com as principais redes sociais em operação no Brasil, como Facebook, Instagram, Twitter, Google/YouTube, TikTok e WhatsApp”, entretanto, sem o mesmo sucesso com o Telegram.
O Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) também esbarram na falta de contato com o Telegram. No inquérito das fake news, o STF acionou a sede da empresa, mas não conseguiu contato, esclarece a reportagem.
Luis Roberto Barroso agora insiste para em levar a questão para análise do congresso nacional, onde, entre outras medidas, deve pressionar para que se estabeleça uma regulamentação das redes sociais.
Fala-se até em banimento do Telegram no Brasil, um ‘prato cheio’ para os opositores do presidente Jair Bolsonaro, que vêem no aplicativo um grande reduto eleitoral do chefe do executivo.
Após passar essa vergonha suprema, talvez Barroso poderia aproveitar a viagem de Bolsonaro à Rússia para reclamar diretamente com Putin!
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