Só Bolsonaro está efetivamente criando esta possibilidade. Os governadores (os mesmos que prometeram valorizar o magistério em 2018) rapidamente se posicionaram contra. A alegação é que tal aumento ‘iria quebrar os estados’.
Fica aqui uma consultoria grátis aos executivos estaduais, basta cortar 90% da verba de publicidade e 20% dos cargos comissionados que dá para pagar o aumento com sobras – mas isso eles não farão nem sob tortura.
Chegamos então ao caso do corajoso prefeito de Chapecó, João Rodrigues.
Ele anunciou a medida na sexta-feira (28).
O prefeito e a secretária de Educação, Astrit Tozzo, explicaram que o novo piso salarial será de R$ 3.853,63 para quem tem Magistério (Ensino Médio), mas que em Chapecó somente 79 dos 1,9 mil professores ingressaram nesta modalidade e a maioria progrediu na carreira e ganha mais do que isso.
Para quem tem pós-graduação e 40h em sala de aula, o salário será de R$ 6.883, computando R$ 6,3 mil de salário mais R$ 566 de regência de classe.
Mais de 90% dos professores de Chapecó vão receber R$ 6.883 de salário, a partir da publicação do decreto presidencial.
“Chapecó vai ter um dos maiores salários do Brasil. Aderimos ao reajuste nacional de 33% como um gesto de valorização dos professores e respeito pelos alunos, pois queremos uma educação de qualidade”, disse o prefeito João Rodrigues.
Tá vendo? Com disposição política dá para fazer, o resto é indolência dos mandatários.
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