Sem recorrer ao ‘mimimi’ tradicional de racismo e sexismo – que provavelmente ela sofreu e superou com esforço e talento – ela disse que iniciou como recepcionista na emissora. Contou ainda que, na época que iniciou sua carreira, na Globo, sem rendimentos, tinha que trabalhar como telefonista à noite para se sustentar com um salário equivalente a R$ 500 mensais.
"Eu era a Mulher Maravilha. Nunca tive tempo de curtir, de casar, de nada. Eu só trabalhei e era feliz assim. […] Enquanto eu estava trabalhando, esquecia todos os problemas da minha família, que eram muitos", contou.
A jornalista ainda criticou as novas gerações por tentarem “fazer história” o tempo todo. Glória disse que “essa vaidade” cansa e que ela nunca foi de falar, mas de fazer. Segundo ela, “ou você fala, ou você faz.
"Eu tive sorte de chegar em uma época que o talento valia alguma coisa. Sempre fui respeitada como ser humano. Tive a chance de crescer sem ter uma família rica, um marido poderoso… Vim do nada e estou aqui até hoje. A TV Globo nunca me fez favor nenhum. Eu não devo nada a ela. O que a emissora investiu em mim, eu dou de volta: audiência e credibilidade", alfinetou.
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