Quando a JBS depositou dinheiro diretamente na sua conta, já deputado, na época em que a empresa comprava uma imensidão de parlamentares, ameaçou os dirigentes do partido para retirar a soma.
Os mesmos tiveram de remanejar a verba como fundo partidário para que ele não jogasse a grana em plena sessão extraordinária.
Nas delações de Alberto Youssef, Bolsonaro foi um dos poucos parlamentares que se recusou a receber qualquer tipo de grana de corrupção. E apesar de toda a gritaria da oposição, quando fala em rachadinhas, envolvendo ele ou sua família, nem a Polícia Federal, nem o MP, nem o TCU, conseguiram encontrar irregularidades que condenassem o presidente e seus familiares.
O fato é que Bolsonaro é honesto, e isso é ponto pacífico.
Ter de aceitar a chantagem do legislativo para poder governar, deve ser uma das coisas que aumentam sua dor de estômago. Porém, ele sabe que não existe outro jeito. Sem a Câmara apoiando, ele cai, porque contraria grandes oligarcas e seus projetos de poder. Tem muito em jogo ali.
Mas um fato contraditório se mostra, quando a oposição força o relator a ter mais transparência em um dispositivo que foi aprovado no Congresso, na qual as emendas precisam ser expostas publicamente.
A oposição acaba batendo mais no chantagista, que no chantageado. Ou seja, Lira apanha, é obrigado a mostrar suas articulações, mas entende que a culpa não é de Bolsonaro, mas sim da oposição e do judiciário.
No fim das contas, Bolsonaro sabe que o Auxílio não será vetado próximo a ano eleitoral, e no fundo, deve adorar a discussão. Além de enfatizar os 'reais' de manutenção do benefício, ela cria situações que tornam o presidente vitorioso de qualquer maneira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA POSTAGEM SERÁ PUBLICADA DEPOIS DE SER MODERADA. OBRIGADO!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.