Mourão deve iniciar viagens pelo interior do Rio, falar mais sobre problemas locais, se reunir com empresários cariocas e participar de eventos por lá. Com o crime organizado ditando regras no estado, a candidatura de um político hostil as forças de segurança como Freixo é uma ameaça real ao, já sitiado, empresariado fluminense.
O general Mourão (e todo o Brasil) contam com o apoio do presidente Bolsonaro à sua candidatura. Em São Paulo a pressão pela candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, está gigante. Tarcísio só não será candidato se não quiser – importante dizer que São Paulo é forte reduto Bolsonarista e o eleitorado está ávido por eleger um ‘bolsonarista raiz’ depois da decepção causada pela traição de João Doria.
Por outro lado Valdemar Costa Neto e seu partido, o PL, caiu em si e viu que não poderia abrir mão de Jair Bolsonaro, depois do que ele fez em 2018 transformando um partido nanico e desconhecido, o PSL, no maior e mais rico partido do Brasil.
A força de Bolsonaro já se faz sentir no partido. Na reunião de cúpula do PL o ex-senador Magno Malta foi convidado e não passou em branco, foi escrita por ele a principal frase da carta que o PL divulgou após a reunião:
“O PL está pronto e alinhado para receber o presidente Jair Bolsonaro em todos os estados”.
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