Guedes foi acusado, entre outras coisas, de desrespeito ao ‘teto fiscal de gastos’, quando permitiu que a base governista negociasse pontos para a aprovação da PEC dos precatórios, proposta considerada estratégica para que o Palácio do Planalto tenha condições de levantar fundos suficientes para implantar o Auxílio Brasil de R$ 400,00, beneficiando até 20 milhões de pessoas em estado de vulnerabilidade no país.
Paciente, porém perspicaz, o ministro deu uma dura resposta:
“Todo mundo sabe que eu queria manter o teto. Aí quando passa uma revisão porque senão não passa no senado ou não sei onde, eu tenho duas opções. Uma é falar que a democracia brasileira não sabe o que faz, ou que estão sendo irresponsáveis em política fiscal, mas eu nunca vou falar isso. Nem sempre o ponto de vista da economia vence”
“Agora, eu acho interessante o seguinte, muita gente que diz que as pessoas estão comendo ossos, que estão com muita fome. Aí, quando eu cedo, sou descredenciado entre os economistas. Mas eu estou respeitando a democracia brasileira. Se a saúde do povo e a erradicação da fome for mais importante, eu tenho duas medidas para fazer. Uma é dizer que vou sair e a segunda é que eu acho que a sensibilidade política prevalece”.
“A coisa mais difícil que tem quando você está lutando contra o inimigo externo que é a pandemia, em que muitos de vocês lutaram juntos, é você ser apedrejado por trás. Eu sempre pedi o seguinte, nunca subam em cadáveres para fazer política. Quando a guerra acabar, acertem as contas”
Guedes deu uma lição de bom senso e ética e calou toda a hipocrisia dos esquerdopatas que jogam contra o país
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