Ela foi a responsável pela aprovação do plano de voo da aeronave da Lamia que caiu em Medellin, na Colômbia, em 29 novembro de 2016, matando tripulantes, jornalistas, atletas e membros da delegação da Chapecoense (um total de 71 pessoas), em viagem para a disputa da partida final da Copa Sul-Americana.
Entre as vítimas fatais, estava também o piloto boliviano Miguel Alejandro Quiroga. Pois o senador Jorge Kajuru, que acompanhava audiência, pediu a palavra e solicitou a convocação do piloto morto para que desse explicações.
“Entendo que esse piloto deverá ser convocado por nós, e não a gente insistir nessa situação da inocência dela, e os verdadeiros culpados e tubarões a gente não ouviu. Só não sei se a CPI entende que ele deve ser convocado”, concluiu Kajurú seguido de breve e desconcertante silêncio da sala de audiência.
“Sr. senador Kajuru, o piloto faleceu … ele morreu no acidente, é um dos sócios que ouvimos a fala dele no final (em gravação da caixa preta, exibida na audiência)... Foi ele que disse Meu Deus”!, completou Jorginho, para um colega surpreso diante da notícia!
Celia Castedo Monasterio foi acusada de responsável pela aprovação fraudulenta de um plano de vôo sem a análise dos requisitos mínimos de segurança e que envolvia risco extremo, permitindo que o avião da Lamia ficasse sem combustível (a chamada pane seca), o que levou ao terrível desastre. A controladora acusa o piloto.
A justiça boliviana emitiu um mandado de prisão contra Célia, que vive no Brasil, protegida por um pedido de refúgio (ela alega sofrer perseguição na Bolívia). Sua extradição, entretanto, foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal e aguarda o trâmite para que seja realizada.
Quanto ao senador Kajurú e sua ‘gafe’, é de imaginar o que sentem seus eleitores, quando vem à lembrança a escolha que fizeram nas urnas. Eles devem estar dizendo … “Meu Deus”!!!
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