"Este é o preço cobrado pelo processo civilizatório que elevou ao mais alto patamar o princípio da dignidade humana. Quem se habilita ao serviço público tem o dever de servir aos seus concidadãos”.
E as declarações, com o alvo bem claro, prosseguiram:
“O Ministério Público Federal tem quase 1200 membros, constituindo uma unidade institucional. Dessa forma, todos os membros, indistintamente, têm respeitada a dignidade pessoal e funcional, podendo fazer opção própria.
A Constituição Federal estabelece a impessoalidade dentre os princípios constitucionais da administração pública, de forma a manter a igualdade entre todos eles”, disse.
Basicamente o procurador geral da República lembrou a Dallagnol que ele não é melhor que nenhum de seus colegas de Ministério Público só porque obteve mais visibilidade.
Fica a lição que Sérgio Moro aprendeu a duras penas. Claro que todos devemos combater a corrupção, mas sem se deixar ser consumido pela vaidade, como aconteceu com o ex-magistrado paranaense.
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