Com o nome do Bolsa Família trocado para Auxílio Brasil, e um aumento significativo na concessão do benefício, junto com o emprego que vai chegar e outros fatores como ambiente de negócios favoráveis, nem mesmo a crise causada pela quarentena forçada, poderia de fato afetar a candidatura do presidente.
Por isso o meteoro dos precatórios acumulados veio justamente nessa gestão. A ideia é que o governo não tenha condições de aplicar suas reformas, e fique impossibilitado de gerir seus programas, para pagar dívidas de dez a vinte anos de outros mandatos.
E mesmo que seja perfeitamente compreensível que o cálculo do teto seja reformulado para aplacar o empurro das dívidas de muitas outras gestões, ainda mais após com o impacto mundial da doença de Wuhan, é claro que a oposição vai lutar contra. A manutenção de poder deles é muito mais importante que a quantidade de miseráveis que o Brasil pode tirar do buraco.
Mas o governo jogou bem. Aproveitou a crise da saída de parte da equipe econômica para fazer um pronunciamento, na qual dizem diretamente que ao não aprovarem a PEC, não poderiam distribuir o auxílio. Isso pressionou os parlamentares do congresso, já que em ano eleitoral, negar auxílio a população pegaria muito mal.
Alie isso a tão aguardada ida do presidente para partido A ou B, e o esforço deles em manter Bolsonaro em suas legendas, e logo vai perceber que a oposição foi cercada em vários âmbitos, encurralada políticamente.
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