05/08/2019

‘Prova obtida por hackers não pode libertar Lula’, diz Felipe Francischini

A Câmara dos Deputados experimentou sua maior renovação da história e, entre os deputados de primeiro mandato, uma das gratas revelações tem sido Felipe Francischini (PSL-PR), atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Sua primeira missão foi dar celeridade à tramitação da Reforma da Previdência. Conseguiu. Mesmo assim, após a aprovação em primeiro turno, ele admite: faltou ambiente político para que o projeto andasse mais rápido. “Poucos partidos apoiavam abertamente a reforma, apenas o PSL e o Novo”. Para o segundo semestre, a prioridade da CCJ é desengavetar uma série de projetos que estão parados há mais de 30 anos, como os que modificam o Código Penal. Um deles é polêmico: aumenta para 50 anos o tempo máximo de prisão no Brasil — hoje, o limite é de 30 anos. Advogado, Felipe também defende em entrevista à ISTOÉ que os hackers presos pela Polícia Federal não devem ficar impunes e que as mensagens divulgadas entre os procuradores da República do Paraná e o ministro Sergio Moro não podem ser usadas para libertar o ex-presidente Lula. “É prova ilícita”, afirmou. As informações são de Wilson Lima.

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