A Polícia Civil investiga o caso de uma adolescente de 15 anos que teve um aborto em um colégio estadual de Apucarana. Na última sexta-feira (17), grávida de trigêmeos, a garota passou mal durante a aula supostamente após tomar medicamentos ilegais. Do banheiro da escola, ela gritou por ajuda e o Samu foi acionado para prestar socorro, encaminhando a estudante para o Hospital da Providência, com intenso sangramento. No local, os médicos constataram que um aborto havia sido provocado. A adolescente estava na nona semana de gestação. Um dos fetos caiu no vaso sanitário do colégio, outro foi retirado já no hospital e um terceiro teria caído no ralo de um banheiro enquanto a menina tomava banho na unidade de saúde. A estudante terá que prestar esclarecimentos à Polícia Civil, que tenta identificar especialmente onde ela teria adquirido os remédios indutores de aborto. Ela recebeu alta médica e deixou o hospital. A investigação A Polícia Civil apurou que a família da adolescente não sabia da gravidez. O delegado da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, José Aparecido Jacovós, destacou que quem forneceu o medicamento pode responder por tentativa de homicídio. “São medicamentos que não se consegue no Brasil, são importados de forma clandestina do Paraguai”, afirmou. Como a garota provocou o aborto, prática proibida no Brasil a não ser em casos de violência e outras situações específicas, vai responder criminalmente.
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