Vivi Zanatta/Estadão
"Jeany Mary Corner se recusou a falar à polícia "
"Ela tem clientes de alto poder aquisitivo", afirmou a delegada Ana Cristina Santiago, titular da delegacia da mulher no DF. A delegada explicou, contudo, que o foco das investigações foram as mulheres. Mais recentemente, em outra operação da Polícia Federal, a Miquéias, descobriu-se que garotas de programa eram usadas para aliciar prefeitos com o objetivo de convencê-los a direcionar recursos de fundos de pensão municipais. As garotas seriam ligadas a Corner.
A investigação verificou que a rede de prostituição cresceu em consequência dos grandes eventos, como Copa das Confederações e Copa do Mundo. "O que nos chamou a atenção, num primeiro momento, era verificar denúncias de que mulheres queriam abandonar a prostituição e eram impedidas por essas mulheres mediante ameaça. Num segundo momento, surgiu a questão dos grandes eventos, Copa da Confederações e Copa do Mundo. Nós verificamos que houve aumento crescente das atividades de exploração sexual."
Jeany Mary Corner se recusou a falar à polícia e se negou inclusive a assinar os termos do depoimento nesta manhã. A reportagem não localizou o advogado dela.
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