De Chico de Gois e Maria Lima, O Globo:
Com a reforma ministerial praticamente fechada, partidos da base do governo se preparam para mostrar as garras e brigar por outros espaços, sobretudo nas agências reguladoras. Com o mapa da mina na mão, os aliados já identificaram pelo menos 21 cargos que já estão vagos ou assim ficarão até o final do ano.
Mas a presidente, que tem uma predileção por indicações técnicas em detrimento das puramente políticas, tem retardado a escolha de integrantes dessas agências. Dos 46 cargos disponíveis em dez agências, há cinco diretorias vagas; seis estão ocupadas por diretores interinos — alguns há quase um ano — e dez têm mandatos que vencem até o final de 2013. Ou seja: 45% dos cargos estão passíveis de indicações, o que só aguça os interesses partidários, sobretudo daqueles que não terão o espaço desejado no primeiro escalão do governo.
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